No dia 31 de outubro de 2015, um voo da companhia aérea russa MetroJet partiu de Sharm el-Sheikh, Egito, com destino a São Petersburgo, Rússia. No entanto, o Airbus A321-200 caiu cerca de 23 minutos após a decolagem, matando todas as 224 pessoas a bordo, incluindo 17 crianças e 7 tripulantes.

Foi um dos piores acidentes aéreos na história da aviação russa, e as autoridades russas rapidamente chamaram a atenção para a possibilidade de atentado terrorista como causa do acidente. Os destroços do avião foram encontrados em uma área remota no norte do Sinai, onde grupos extremistas já haviam lançado ataques contra o governo egípcio.

Investigadores russos começaram a olhar para a possibilidade de uma bomba a bordo do avião, e quando o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo acidente, a preocupação com terrorismo se intensificou. No entanto, muitas questões permanecem sem resposta e a empresa russa MetroJet nega qualquer falha técnica em seus aviões.

O acidente deixou um grande impacto nas famílias das vítimas e na comunidade de aviação russa. As famílias lutaram para lidar com a perda de seus entes queridos e algumas entraram em uma batalha jurídica para obter compensação financeira. A MetroJet, por sua vez, sentiu a queda no número de passageiros e teve que reduzir suas operações.

O desastre também teve um impacto significativo na imagem da Rússia no cenário internacional, com muitos questionando a segurança dos voos russos em geral. O país teve que trabalhar duro para reconstruir sua reputação e garantir a segurança de seus passageiros.

Em conclusão, o acidente do avião russo no Egito ainda é um mistério sem respostas definitivas. As autoridades russas acreditam que foi um atentado terrorista, enquanto outros argumentam que poderia ter sido uma falha técnica. Independentemente da causa, as vítimas e suas famílias suportaram uma grande tragédia e a indústria de aviação russa sofreu com as consequências.